Em uma iniciativa conjunta* entre os blogs Escriba Encapuzado e Vida de Escritor, T.K. Pereira e Alexandre Lobão convidam escritores para compartilharem suas experiências com os colegas de profissão, destacando sete coisas que aprenderam até hoje. Não interessa se você é iniciante ou veterano, se escreve poesias, contos, romances ou biografias, envie sua contribuição para esta série de artigos!
Neste post, a reprodução da contribuição de Kizzy Ysatis, escritor publicado.
Originalmente publicado no blog do autor.
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Durma bastante; o sono recompõe a memória e a imaginação. É daí que veem a substância dos sonhos.
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Imagine primeiramente a história inteirinha na cabeça, anote só ideias aqui e ali, mas crie a história completa no livro da imaginação. Passe para a escrita física somente depois de trabalhá-la bastante na cabeça. É assim que os gênios fazem. É assim que sempre fiz.
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Não se deixe enganar. Quer estudar escrita? Então faça oficina com quem tenha, no mínimo, quatro romances publicados e dois prêmios no currículo. Tem gente sem prática ou reconhecimento querendo dar curso por aí. Inscreva-se na minha Cozinha Literária. Se você for bom o bastante, terá seu romance publicado no final da oficina.
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Viaje. Não precisa ser pro estrangeiro. Uma semana no interior e outra no litoral já te mostrarão algum contraste atmosférico, e nos hábitos do seu objeto de estudo. O ser humano é seu objeto de estudo.
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Tenha a mente aberta; aprenda a experimentar. O achismo barato ou o estudo acadêmico não deixam a obra com aquele brilho das coisas que respiram Falta o raio vivificante do Frankenstein. Vá além dos cinco sentidos. Viva a experiência! A que você puder, claro.
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O escritor narra, não julga. Seja imparcial. Ponha as opiniões na boca dos personagens, as suas e as contrárias. Observe, mas não se intrometa. Não seja preconceituoso, também não seja panfletário e guarde sua religião pra você, ou acabará criando um vampiro-fada casto e moralista que as pessoas inteligentes odiarão.
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Apure a sensibilidade para aprender a ser sutil quando seu texto pedir. Insinue! Não explique demais, o leitor não é burro.
Sobre o autor
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* Projeto inspirado pela coluna “7 Things I’ve Learned So Far”, da revista Writer’s Digest.
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